Associação Brasileira de Provedores
de Internet e Telecomunicações

Abrint na Mídia

Os clientes exigem conexões de alta velocidade e estáveis, mas a preços acessíveis

01/07/2021 Voltar

Os utilizadores residenciais são exigentes com o serviço de Internet no teletrabalho e tele-educação, entre outros, o que implica esforços de investimento sem serem recompensados ​​com ARPU mais elevado para as operadoras, apontaram num painel da Fiber Broadband Latam 2021.

 

Durante a apresentação “A importância dos ISPs e operadoras de menor porte para conectar áreas remotas” no Fibra Banda Larga Latam 2021, que acontece virtualmente até 30 de junho, as operadoras de ISPs da região discutiram os problemas atuais e o fortalecimento de suas redes para oferecer excelentes serviços de Internet, moderado por Shirley Godoy, Diretor, Cable TV +.

Carlos Arguimbau Romo , CEO da IENTC Telecomunicaciones de México, destacou a migração da tecnologia de rede WISPMx para se tornarem operadoras de fibra óptica, que enfrentam interferências de frequência que degradam os serviços por falta de boas práticas e até mesmo algumas licenças da empresa. Diante de um país grande, outro desafio são as grandes distâncias entre as cidades que implicam em custos altíssimos para o transporte da fibra; bem como a baixa atividade bancária de clientes para o crescimento acelerado das telecomunicações nas áreas rurais.

O executivo do IENTC indicou que a pandemia gerou uma pulverização de receita para grandes empresas que contrataram serviços de operadora, já que residências metropolitanas e rurais pagam 1% ou 10% e, com isso, buscaram baratear seus custos operacionais. Hoje, apesar do aumento na qualidade do serviço, os clientes querem pagar menos. Por outro lado, oportunidades estão se abrindo no negócio de telefonia móvel com a conexão de antenas de fibra ótica para aumentar a largura de banda.

O Gerente Geral de Puntonet, Katherin Miño Sánchez , contextualizou a realidade do Equador com 60% de penetração da Internet no país, dominado pela telefonia móvel e das quais apenas 1,4 milhão de conexões são por fibra ótica. Ele argumentou que um dos problemas para a expansão das redes fixas em áreas menos populosas (as áreas rurais têm 20% de cobertura) é a visão fiscal no país, com uma carga setorial de 40% que favorece a cobrança em detrimento da cobrança. Digitalização, entre outras.

84% das conexões de Internet no Equador vêm de residências, enquanto 16% o fazem de uma empresa. “Mantivemos uma linha de serviços de negócios em comparação com agora que buscamos volume. Agora o desafio não é a conectividade, mas também a mobilidade dentro de casa em alta velocidade e estabilidade, através de novos equipamentos e ferramentas de wi-fi para monitoramento de clientes, já que são exigentes como empresa para realizar teletrabalho, teleducação, etc. ”, Miño Sánchez comentou que se reconsideram as margens investindo mais no usuário e depois se busca o retorno através da retenção e permanência do cliente.

Por sua vez, Carlos Eduardo Sedeh , CEO da Megatelecom, disse que no Brasil todas as operadoras menores que cobrem cidades com suas redes no interior do país, que juntas são um grande player e superam as operadoras tradicionais, mas têm restrições para entrar as grandes cidades. Indicou que existem problemas de comunicação no país com mais de 4,5 mil locais comutados para fibra, graças aos operadores ISP SME. Agora eles sentem a pressão dos insumos dolarizados e da demanda dos clientes, tanto no declínio quanto no aumento dos dados, em um ambiente de teleconferência e expansão de serviços de streaming, entre outros.

Luis Roberto Zart Olanyk , Conselheiro da associação ABRINT, disse que desde as privatizações do setor de telecomunicações no Brasil tem havido inúmeras oportunidades para os empresários por meio de radiofrequências em pequenas cidades e áreas rurais, avançarem para a construção de infraestruturas de fibra e do FTTH instalação no interior brasileiro e integração entre cidades e grandes data centers. Mais de 15.600 empresas no Brasil possuem licença de operação, sendo a Oi o maior player de banda larga com 40% do mercado, em que ISPs licitam para expandir 70% de penetração de internet em regiões mais remotas, para fechar a brecha digital, como um serviço complementar onde grandes empresas não oferecem serviços.

Fonte: Plataformas

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